QUADRAS DA POESIA
Olhando a lâmpada, parece trêmula e medrosa
que muito pouco clareia, pela densa neblina,
estou a olhar para a chuva, que cai vagarosa,
imagem triste, vejo na transparente cortina.
Não dá para ver a rua, que está tão deserta,
daqui de minha janela, não vejo muito além,
devia ter ficado quieto, em baixo da coberta,
onde meu pensamento, ainda podia ver alguém.
Mas é que a solidão, a essas horas me aterroriza,
percebi na minha mente, uma luz que não acendia,
agora, na janela estou sentindo no rosto a brisa,
vejo que desapareceu até o martelar na serraria.
Tem noites que sinto me abatido e enfermo,
como se tivesse encurralado por um rochedo,
a solidão sem piedade, atira me nesse ermo,
fazendo com que da noite, sinta pavor e medo.
Olho a lâmpada, agora encoberta pela serração,
imagem monótona, que só no sonho existia,
no desespero, busco nas rimas a salvação,
montando bem devagar, as quadras dessa poesia.
Olhando a lâmpada, parece trêmula e medrosa
que muito pouco clareia, pela densa neblina,
estou a olhar para a chuva, que cai vagarosa,
imagem triste, vejo na transparente cortina.
Não dá para ver a rua, que está tão deserta,
daqui de minha janela, não vejo muito além,
devia ter ficado quieto, em baixo da coberta,
onde meu pensamento, ainda podia ver alguém.
Mas é que a solidão, a essas horas me aterroriza,
percebi na minha mente, uma luz que não acendia,
agora, na janela estou sentindo no rosto a brisa,
vejo que desapareceu até o martelar na serraria.
Tem noites que sinto me abatido e enfermo,
como se tivesse encurralado por um rochedo,
a solidão sem piedade, atira me nesse ermo,
fazendo com que da noite, sinta pavor e medo.
Olho a lâmpada, agora encoberta pela serração,
imagem monótona, que só no sonho existia,
no desespero, busco nas rimas a salvação,
montando bem devagar, as quadras dessa poesia.