Em tudo uma saudade doída
Essa ausência sem fim
Destino meu, minha triste vida!
Folha arrastada pelo vento
Vou pouco a pouco morrendo
Sem amor e sem alento.
 
Sozinho nessa noite fria
Pobre ser abandonado
Sem luar, sem companhia
Olho para a lareira apagada
Nesse frio na madrugada
Sou mais um na solidão...
 
Por mais que a vida ensina
Por tudo que a vida dá
Sou uma sombra do passado
Um eterno desprezado
Vou escrevendo, vou vivendo
Meus pobres versos sem rima...
 
         Vinhedo, inverno de 2009.
Benevides Garcia
Enviado por Benevides Garcia em 21/06/2009
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