DESPENTEADA

Não queria aparecer assim despenteada...

Passei a noite fazendo poemas...

Dando voltas pela insônia...

Trago na face caída

Olhos de orvalho,

Cansaço da vida...

Meu coração,

Silêncio mortal.

Alvorada, clarabóia,

Danço lento, sento um pouco,

Me solto nesse divagar...

Na cabeça passarinhos,

Flores por todo lugar...