Desolação

Ando assim devaneando

Foi o meu amor que me deixou

Foi a ferida em meu peito que não cicatrizou

Foi a borboleta que me beijou e voou

Ando assim meio lesada

Nem sei em que pensar

É a paixão incontida me aflorando noite e dia

É a saudade de meu sertão e do lindo mar

Ando chorosa e angustiada

É a solidão dessa grande cidade

É o tiro que mata o cidadão

É a violência que destrói meu coração

Só há em mim uma esperança

O amor e o beijo do anjo ao meu lado

Os olhos e minha filha a me amar

Se não fora ela eu não estaria mais aqui

Ando meio triste, meio desolada,

Uma tristeza que não tem fim!

Mas nos momentos que vago em desatino

Sua mão toca meu coração

Dai esqueço a morte e volto à vida

Mãe é assim: ressuscita pra fazer feliz o filho com uma canção!

Paula Belmino

*visitem meu blog:

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Paula Belmino
Enviado por Paula Belmino em 07/06/2009
Código do texto: T1636740
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