A estrela perdida

Já fui estrela cadente, de brilho reluzente...

Hoje vivo a vagar, como um corpo decadente

Num infinito vazio...

Sentindo saudades de outrora.

Quando acreditava, que a felicidade fosse eterna.

Mero desperdício de convicção.

Quem diria ...

Estrela cadente, de rastro encandescente...

-E agora !

Apenas um vulto, no escuro.

perdido nessa imensidão.

À procura de uma nova constelação.

Paulo Otaviano de Oliveira
Enviado por Paulo Otaviano de Oliveira em 04/06/2009
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