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MADRUGADA, FRIO E SOLIDÃO
 
 
Nesta madrugada fria
Comigo a solidão vazia
Foi-se o sono – bate a saudade.
Quem dera visse as estrelas
De minha janela,
Madrugada... Até à tarde!
 
Quem sabe um dia voar
Pegar carona em um cometa
Entregar-me, corpo e alma
Ao espaço
Ao que sou
Ao menos que faço
Que ao nada me arremeta!
 
No quarto, onde arrebenta
O pensamento que sustenta
A razão que ainda existe,
Por ora é o que sacia
A minha eterna desvalia
Que a calma não suporta
 
Meu olhar naquela porta
Por onde saíste...
O que por dentro me queima
É esta constante freima
Que a repetir-me, insiste:
- Aqui jaz minh’alma morta!

 




 Agradeço a bela interação do poeta
= Euripedes Barbosa Ribeiro =
Valeu, amigo!
(Milla)

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Fiz as pazes com a saudade
E a solidão
Enquanto aguardo impaciente
Que um novo amor se apresente
Ao coração!
Mas é dificil e vazia
A vida na noite fria em um amor
Falta um beijo e um abraço
Falta o carinho e o amasso
Falta o calor!

** Beijos Milla!**

(Euripedes Barbosa Ribeiro)

 
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