FLORES MORTAS

FLORES MORTAS

Pendurei minha vida num cabide plástico

Em movimentos mecânicos

Como num corredor da morte

Fiz de mim um ser estático

Da janela avistava a vida

Triste vista sem cor

Um sorriso morto era minha agonia

Percebi que minha alma já fria

Dentro de um cômodo jazia

Virei manequim de vitrine

Fantoche de algumas mãos

Um espantalho queimando fácil

Feito palha

De minha boca nem beijos e nem gritos pálidos

Somente o sal da lagrima

E murmúrios cálidos!

luis lopes
Enviado por luis lopes em 03/06/2009
Código do texto: T1629345
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