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Ah coisa que por palavras não se exprime!

Mas que de culpa se exime

És tu oh saudade que deprime

Traz à tona os sentimentos mais sublimes

É por ti que me revelo taciturno

No cochicho do silêncio estridente

Em busca de no vácuo deprimente

Encontrar alguns ares de contente

Encontrando-me nesse leito solitário

Devaneio em um mergulho refratário

Encontro no silêncio envolvente

Águas que purificam-me eternamente.

Jailma Matos
Enviado por Jailma Matos em 23/05/2009
Reeditado em 24/05/2009
Código do texto: T1611182