Indizível
Ah coisa que por palavras não se exprime!
Mas que de culpa se exime
És tu oh saudade que deprime
Traz à tona os sentimentos mais sublimes
É por ti que me revelo taciturno
No cochicho do silêncio estridente
Em busca de no vácuo deprimente
Encontrar alguns ares de contente
Encontrando-me nesse leito solitário
Devaneio em um mergulho refratário
Encontro no silêncio envolvente
Águas que purificam-me eternamente.