Desalento


Caminhei naquele frio da tarde, lento,
o crepúsculo descendo sobre a ponte
num fim de outono, céu de desalento

rodeando-me a mente e o horizonte.
Meio tonto e muito em desaponto,
quedei ali entre as mesas do ponto,
desejando ser apenas uma gaivota
e, quem sabe, de volta em volta,
eu aceitasse essa nova despedida.
Quem sabe esquecesse a tua boca
(coisa louca ... coisa tão querida...)
como um deus bom que, sem revolta
e generoso, entregasse a própria vida!





Silvia Regina Costa Lima
20 de maio de 2009













PRESENTE DE AMIGOS



HELIAMARA

 
 
 
Meu mundo em desalento
se viu sem céu sem mar
quando você partiu
eu em sofrimento
vi o meu amor tal qual
gaivota voar
sem despedir-se
e sem de mim se lembrar
Esqueceu de tudo
até da boca que queria o último beijo lhe dar.

Desculpe-me mas você inspirou-me profundadmente.

Parabéns pelo belo poema.

 


SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 23/05/2009
Reeditado em 13/08/2011
Código do texto: T1611093
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