O Fantasma

O fantasma

Quando fala a verdade

É porque mente

Na contradição entre

O que certo ou errado

Exalando pecados

Seguindo os próprios medos

Por descobrir novos segredos

Entre dedos perdidos

E sonhos não sonhados

O fantasma da floresta

Ressurge com a faca nos dentes

E o medo de ter medo

Faz com perca o próprio juízo

Em um prato de prata

Comendo cristais

Chorando ouro

E as mãos jogando magias

Aponta a razão para o próprio peito

Solitário, triste, mais poderoso

O fantasma da floresta

Ressurge entre e folhas e frutos

De uma arvore velha

Com casca e sementes

Sorrindo com a luz que entre sombras aparece

É dura sina do solitário fantasma que se chama

Apenas solidão!

Diêgo Vinicius
Enviado por Diêgo Vinicius em 23/05/2009
Código do texto: T1610975
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