Você é o abstrato que me consome

Que falta dos seus carinhos

Ainda os procuro aqui sozinho

Essa ausência que reina e apavora

Pra completar e essa chuva lá fora...

Com seus pingos em melodia sonora

Choram nas telhas, não quer ir embora.

Amanhece e o sol não tem o seu brilho

Não visualizo lá longe o ocaso

O dia inteiro é marasmo (descaso)

O destino sorrindo com tal sarcasmo

Essa vida zombeteira é um martírio.

No vitraux ofegante e embaçado

Escrevo em tema o seu codinome

Imaginário, te vejo ao meu lado

Quero alcançar-te e logo você some

Você é um abstrato que me consome.

À noite enfim desce,

Faço mais uma prece.

E você não aparece...

Faço mil preces;

Faço mil preces!!!

Marcos Antony
Enviado por Marcos Antony em 23/05/2009
Reeditado em 07/06/2009
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