Você é o abstrato que me consome
Que falta dos seus carinhos
Ainda os procuro aqui sozinho
Essa ausência que reina e apavora
Pra completar e essa chuva lá fora...
Com seus pingos em melodia sonora
Choram nas telhas, não quer ir embora.
Amanhece e o sol não tem o seu brilho
Não visualizo lá longe o ocaso
O dia inteiro é marasmo (descaso)
O destino sorrindo com tal sarcasmo
Essa vida zombeteira é um martírio.
No vitraux ofegante e embaçado
Escrevo em tema o seu codinome
Imaginário, te vejo ao meu lado
Quero alcançar-te e logo você some
Você é um abstrato que me consome.
À noite enfim desce,
Faço mais uma prece.
E você não aparece...
Faço mil preces;
Faço mil preces!!!