CARÊNCIA

Suspirando de saudade,

De um amor nada efémero e empírico,

Exclusivamente no sentido filosófico,

Entreguei-me a devaneio declarado.

O botão de rosa laranja pálido,

Estático, esquálido,

A minha frente no jarro,

Parece um quadro.

- Que triste!

Sem vida e sem perfume,

Sem alegria e sem perspectiva...

O jarro eu destruo.

E os meus sonhos?

- Você existe?!

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Publicada tb no " Apenas Ysolda"

www.ysoldacabral.blogspot.com/