Verdades Noturnas
A boemia é minha casa
Uma ficha, Bethânia
E esqueço as dores no copo
A quem me conhece, perdida
A quem me descobre, mulher
Sigo vivendo verdadeiros amores efêmeros
Ouvindo Pessoas de vários lábios
Absorvendo os tragos de outras bocas
Espalhando no vento minha falsa alegria
A boemia me convida
Despeja solfejos ao pé do ouvido
Envolve-me, e me perco
Peço mais um trago e mais Pessoas
A madrugada me supri
Acalenta-me contra a brisa fria da solidão
E o medo do vazio da minha cama
A boemia é minha companheira
Com ela me satisfaço
E te esqueço, mesmo que por instantes...
Me refaço