RESIGNAÇÃO
Que coração tenho eu,
que cultua esse olhar,
um amor que não valeu,
retalhos de um amar?
Que coração tenho enfim,
que vagas nas noites a sonhar,
se não tenho pena de mim,
como terei amor para dar?
Que coração mora em meu peito,
que não ve a solidão.
A solidão que nunca aceito,
mas que tolo, lhe dou a mão?
Que coração tenho eu,
que cultua esse olhar,
um amor que não valeu,
retalhos de um amar?
Que coração tenho enfim,
que vagas nas noites a sonhar,
se não tenho pena de mim,
como terei amor para dar?
Que coração mora em meu peito,
que não ve a solidão.
A solidão que nunca aceito,
mas que tolo, lhe dou a mão?