TEMPO DE SER
Minha verdade foi escrita
nas páginas que me foram legadas.
De novo, nada foi dito,
tudo quanto foi gravado
se passou, existiu e transferiu
esta imagem, para a sombra
das causas rompidas pelas inquietudes.
Hoje perfilo-me nas verdades,
ocultando-me das razões inóspitas.
Sou andrajo em papel escrito,
enquanto sou gente
nas páginas vazias,
e humano nas verdades ditas.