olhos de sede
no culto de água limpa busca o poço
na garganta o corredor de alegre sede
acima estrelas projetam muros de nuvens
o que escorre ja esta mais que evidente
trabalho manual da língua a aventura
abobada na cabeça em peças de flores
um dedo na fenda provoca horrores
um sinal da mata na planta existente
são apenas botões de rosas diz um amigo
cimento mergulhado em ferida aberta
vinho e mel dentro da agua pura
tudo aquilo apenas pra matar a sede.