Nem toda poesia tem nome...

Quanto dos meus insossos diálogos,

Repletos de ânsia por companhia,

Tiveram apenas responderes monossilábicos,

E impaciência pela partida?

Quanto de meus olhares mendigos,

Repletos de ânsia por compreensão

Tiveram apenas o olhar empedernido,

Que não fala, nem sente, nem diz não?

Quanto de mim quer resposta,

E quanto de mim quer sua ausência?

Quanto de mim que me mostra,

O quão vazia é sua presença...

Leo Ramos
Enviado por Leo Ramos em 25/04/2009
Reeditado em 25/04/2009
Código do texto: T1559780
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