Nem toda poesia tem nome...
Quanto dos meus insossos diálogos,
Repletos de ânsia por companhia,
Tiveram apenas responderes monossilábicos,
E impaciência pela partida?
Quanto de meus olhares mendigos,
Repletos de ânsia por compreensão
Tiveram apenas o olhar empedernido,
Que não fala, nem sente, nem diz não?
Quanto de mim quer resposta,
E quanto de mim quer sua ausência?
Quanto de mim que me mostra,
O quão vazia é sua presença...