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Quando ficar velho
Usarei bengala
Andarei de passinho
Encurtarei a fala
A vista pouca
Será funda vala
Meu mundo inteiro
Caberá na sala
O silencio será passatempo
Na minha senzala
A consciência o algoz
Que me apunhala
A vida será um pudim
No fio da navalha
Na cama fria e larga
Esquentará meu corpo
Meu velho pala.
Quando ficar velho
Usarei bengala
Andarei de passinho
Encurtarei a fala
A vista pouca
Será funda vala
Meu mundo inteiro
Caberá na sala
O silencio será passatempo
Na minha senzala
A consciência o algoz
Que me apunhala
A vida será um pudim
No fio da navalha
Na cama fria e larga
Esquentará meu corpo
Meu velho pala.