Canto à solidão
Em meu caminho passou o vento
que sussurrou seu nome,
passou a estrela que refletiu seu rosto.
E eu passei inseguro e lento,
sem perceber o itinerário
dos pássaros que cantavam.
A menina que me sorriu,
passou desapercebidamente.
O sol queimou meu rosto.
A chuva molhou meus cabelos.
Pisei em areia escaldante.
Molhei meus pés em poças d’água.
Contemplei o céu azulado.
Ouvi trovões no negrume celeste.
Postei-me à sombra do cipreste.
Resguardei-me, ao cair da procela,
nos braços deste existir injucundo.
Agora, só eu, a chuva, o vento, os trovões, uma viela
tão pequenina estendida em minha existência pelo mundo.
Em meu caminho passou o vento
que sussurrou seu nome,
passou a estrela que refletiu seu rosto.
E eu passei inseguro e lento,
sem perceber o itinerário
dos pássaros que cantavam.
A menina que me sorriu,
passou desapercebidamente.
O sol queimou meu rosto.
A chuva molhou meus cabelos.
Pisei em areia escaldante.
Molhei meus pés em poças d’água.
Contemplei o céu azulado.
Ouvi trovões no negrume celeste.
Postei-me à sombra do cipreste.
Resguardei-me, ao cair da procela,
nos braços deste existir injucundo.
Agora, só eu, a chuva, o vento, os trovões, uma viela
tão pequenina estendida em minha existência pelo mundo.