Falso soneto para um amor verdadeiro

Deram-me para beber quando criança

àgua colhida na fonte da solidão

guardo o gosto ainda na lembrança

mataram-me a sede,e uma futura paixão.

A vida tem me sido madrasta

raros são os dias de felicidade

dói em mim, a solidão me maltrata

a tristeza não tem de mim piedade.

Guio-me pela noite fria

mesmo sabendo que a procura é vã

ando bêbado e sozinho até de manhã

reclamando a falta de sua companhia.

devanil caires
Enviado por devanil caires em 09/04/2009
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