Minh´alma

Minh´alma em solidão medita
Recolhida, em silêncio, aflita,
Esconde a mágoa do abandono
No tempo que incide no sono.

Ah! Minha pobre alma! Incompleta,
Perambula como um poeta
Por estes caminhos desertos.
Agitam-na sonhos insertos.

Minh´alma pela emoção guiada
Desbrava a lógica cansada,
Suporta tantos sofrimentos!
Verte lágrimas e lamentos.

Ah! Minh´alma! Entra em agonia
Tomada de melancolia.
Por que as trevas não abandona?
Por que co´a luz não vem à tona?


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