PONTAL DA SOLIDÃO
No pontal da morena
ouço gemidos,
Tudo é normal,
o girassol escarlate,
o perfume do cravo
e minha sombra na solitária
a sua procura.
Pedaços de mim como
fantasmas a voarem
sobre papagaios de papeis crepons.
Um enigma segue meu vírus
e os homens perfeito da terra
bebem nossas gotas de lagrimas
sem um olhar de amor.
Meus olhos lagrimejantes
pedem um abraço singelo
entre grandes camaradas
sem sermos homens do meio
pelas manhãs.