Devaneio

Devaneio

Imersa em devaneio profundo

Fujo da solidão sem barreira

Qual pássaro livre no mundo

Minh’alma voa veloz, altaneira...

Realidade que fere ignoro

Caminho lépida ao luar

Tenho tudo, nada imploro

Brilha o amor em nosso olhar

Praia deserta, estrelas cadentes

Em seus braços quase enlouqueço

Seus beijos suaves, depois ardentes

Aplacam a sede de que padeço

Ah, Devaneio! Desperto com tristeza

Covardia é o nome certo, ideal

Pois realizo tanto proeza apenas...

Em uma redoma de cristal.

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 25/03/2009
Código do texto: T1504870
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