AS MINHAS NOITES
AS MINHAS NOITES
QUANDO AS NOITES INVADEM
DE ESCURIDÃO O MEU QUARTO,
O MEDO ME APAVORA.
VEJO FANTASMAS DESFILANDO
NA PASSARELA DA MINHA IMAGINAÇÃO
E EU A VEJO COM UM SORRISO PÁLIDO
ENTRE ESPECTROS DISFORMES
ALUCINANDO AS MINHAS LEMBRANÇAS.
E NÃO CONSIGO RETORNAR
AOS MOMENTOS QUE ERAM NOSSOS
NESTE MESMO QUARTO
ILUMINADO PELA PRATA DO LUAR
QUE FURAVA A VIDRAÇA
DA JANELA E NOS BANHAVA
DE INTENSO PRAZER.
OS NOSSOS CORPOS, QUASE INDIVISÍVEIS,
JÁ SEM FORÇAS, DEIXAVAM-SE
DESPERTAR SOMENTE PELO SOL
DAS NOSSAS MANHÃS.
AS MINHAS NOITES, AGORA, ME ASSUSTAM!
AS MINHAS NOITES
QUANDO AS NOITES INVADEM
DE ESCURIDÃO O MEU QUARTO,
O MEDO ME APAVORA.
VEJO FANTASMAS DESFILANDO
NA PASSARELA DA MINHA IMAGINAÇÃO
E EU A VEJO COM UM SORRISO PÁLIDO
ENTRE ESPECTROS DISFORMES
ALUCINANDO AS MINHAS LEMBRANÇAS.
E NÃO CONSIGO RETORNAR
AOS MOMENTOS QUE ERAM NOSSOS
NESTE MESMO QUARTO
ILUMINADO PELA PRATA DO LUAR
QUE FURAVA A VIDRAÇA
DA JANELA E NOS BANHAVA
DE INTENSO PRAZER.
OS NOSSOS CORPOS, QUASE INDIVISÍVEIS,
JÁ SEM FORÇAS, DEIXAVAM-SE
DESPERTAR SOMENTE PELO SOL
DAS NOSSAS MANHÃS.
AS MINHAS NOITES, AGORA, ME ASSUSTAM!