POEMAS PROFANOS: Ténues véus...
Releio em Florbela Espanca («Árvores do Alentejo»):
«Horas mortas... Curvada aos pés do monte...»
Talvez seja a minha sina...
Também
curvado aos pés do monte...
Vénus,
porém, tendeu ténues véus
de névoa.
Divina ocultou o surgimento
das águas...
navegante no abraço branco
da espuma