Um arsenal de guerra

Mesmo dilacerada, se dispõe a sempre lutar, no caminho que as vezes queria fugir;

Que bela herança recebeu, que seu nome em tão pouco tempo se esqueceu;

Se dispõe a lutar, por certo a vida que não é eterna, pouco se pode ter;

Unidos aos pensamentos, um verdadeiro arsenal de guerra;

Se transformando em minúsculos estilhaços, no maior descontentamento, de não mais ter tempo;

As trevas não se dissipam, no caminho que conduz o seu prazer;

Que prazer? Triste, sim bem triste segue o meu ser de tristeza até morrer;

Que tamanha solidão, coisa que não tem força de impedir este vazio;

Neste grande desalento, da incerteza, mergulha na mais profunda baixeza;

Do grande pesadelo de não mais gargalhar e nem na vida se firmar;

Numa constante amargura de não mais poder conseguir amar e nem da solidão se livrar.