Chama viva

No passo o mover da folha

Criatura de peso movia o vento

Nos pés rosas famintas de sol

Que na casa exerce desprezo

A noite vem a mão da criatura

O fado que a solidão demanda

Na cintura o forte arranca golpe

O murmúrio que move a nostalgia

A rachadura de uma cela escura

Um gato preto na sensação do tato

A flana se alastra no fio da vela

Esta em casa presa aos seus medos.

SB Sousa
Enviado por SB Sousa em 26/02/2009
Código do texto: T1457758
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