ETERNA BUSCA
Era noite, uma noite como tantas outras.
Eu olhava perdida no espaço...
Olhava para muito além,
para além das coisas que eu via,
para as coisas que eu sentia...
Meu ser parecia feito simplesmente de alma,
eu era apenas sentimento!
Estava só, mas não me sentia sozinha,
estava envolta em um mundo de coisas só minhas.
Este mundo, o verdadeiro mundo e vazio,
que não me entende, eu não o entendo!
Eu seguirei sozinha
na eterna busca!
Quando? Quem?
Talvez nunca, talvez ninguém!
(Santos, 2008)