papel de escrever poemas, poetas

Quando do teu corpo

Ventura ardendo no peito, desadoro:

Contorço-me, em encanto, me apavoro...

Sei que necessito mais de ti que a mim mesmo!

Começo relutar percorrer confiante teus espaços estreitos

sacrifícios primordiais de criação são feitos

a modo de austero examinar um par um fundo

Sorites do discurso convergindo idéias

desembocando em palavras

mundo embarcar lançadas

de nos para ao areando mar

breve calmaria do constante desassossego

após tanto relutar estar neste regalo

que tudo parece mágico ao sentir um único destino

e se ainda fosse apenas sonho sem um sequer objetivo no

que

é

escrito

as palavras soariam va zias

e sumiriam

sem ao menos deixar

ou endereço

ou recado

ou aviso

SB Sousa
Enviado por SB Sousa em 17/02/2009
Código do texto: T1444891
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