Semblante a transpirar

Quando observo em calma maneira

A face que evita seca

E frases brancas se tornam presas

Paro. Como estatua duma pintura amarga injusta e lágrimas.

Figuras em mente fatos e flores descaso

Aprisionado pela sensível sepultura de meu corpo.

Se arrancam árvores do chão,

Sou lavrador pacífico e respiro estatística

Sou garoto marginal de mãos trêmulas

Que espirra ponta de faca sobre papel.

Sou herdeiro de incompreensão e carente de um olhar seguro,

E no espelho vejo um fantasma que no rosto cria pêlos

Regados pela transcendência de traços molhados.

Sidcley Barbalho Junior
Enviado por Sidcley Barbalho Junior em 15/02/2009
Reeditado em 28/07/2009
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