Semblante a transpirar
Quando observo em calma maneira
A face que evita seca
E frases brancas se tornam presas
Paro. Como estatua duma pintura amarga injusta e lágrimas.
Figuras em mente fatos e flores descaso
Aprisionado pela sensível sepultura de meu corpo.
Se arrancam árvores do chão,
Sou lavrador pacífico e respiro estatística
Sou garoto marginal de mãos trêmulas
Que espirra ponta de faca sobre papel.
Sou herdeiro de incompreensão e carente de um olhar seguro,
E no espelho vejo um fantasma que no rosto cria pêlos
Regados pela transcendência de traços molhados.