Confissões ao Amado Distante

No meu profundo querer, todos esses passos
Esperam encontrar pousada
Onde você me guarde.

Na verdade, todos estes versos
Estão prontos na minha mão,
Solenemente, são seus, mas sem alarde.

No meu profundo querer, busco o mesmo mel
De  seu respirar ofegante,
Ainda que saiba que a vida arde.

Na verdade, sou fogo, sou serpente
E, por sua luz, sempre que posso, coração.
Veja, amor! Para nossos idílios nunca é tarde.


Flávia Melo
Enviado por Flávia Melo em 14/02/2009
Reeditado em 14/02/2009
Código do texto: T1439708