A solidão que ecoa
Quem é você que se aproxima?
Arrastando em si uma alma demoníaca,
Para onde vai com essa aparência assustadora?
Na solidão o tempo enfim ecoa
É estranho notar o seu olhar tingido de negro
Que no fundo esconde um certo desespero
Tão desconfortável quanto caminhar em rochas afiadas
Ou quanto assistir imagens de crianças executadas
Por que carrega esse coração impuro e inseguro?
Parece um gato desequilibrado sobre o muro
Eu traduziria você como à solidão em pessoa
Mas como já disse, o tempo no mesmo ecoa.