meu nada, um vazio...

No calar da noite, na neblina da madrugada;

Quem é você que bate a minha porta, quem és tu que invade o meu lar, não quero que entres, não deixo-te invadir-me desta forma, sem piedade, sem medo, sem permissão, você reside em meu ser, mesmo sem te conhecer, quem é você que atormenta, tu que consome minha alma, tu que se alimenta de minhas tristezas e incertezas, quem és, porque invadiste meu território, o meu viver, quem serás tu que arrancou de mim , a alegria, a esperança, a beleza de cada amanhecer, traga de volta a minha inocência, a minha infância, a minha capacidade de ser mais uma sonhadora, porque invade assim, não permiti que me guiasse, mas tu estás aqui, será que te chamei, que te pedi, mas não me lembro só sinto ti dentro de mim, óh solidão se este é seu nome, deixe-me partir na estrada que tu não conhece, quero a felicidade, o amor, a liberdade que em você não faz parte, guie-me até a esperança, para que esta me apresente á fé, em ti nada sou e serei tudo quando me deixar, para que em outro território possa ceder a permanência de outro, algo positivo que se relacione a vida e traga a alegria do meu ser, tal aquele que me foi dado desde o primeiro instante que tu me tirastes sem perceber, quem é você que parece tão forte, assustador denominado de solidão, mas em ti tudo é vazio, é um nada sem valoração, some de mim e dê vasão ao que minha alma chama, ao que longe de ti procuro na emoção, que está presente em vida, em Deus, no coração.

Amanda Martins
Enviado por Amanda Martins em 11/02/2009
Reeditado em 11/02/2009
Código do texto: T1434453