Madrugada

È  madrugada
E as ruas um deserto
Enquanto todos dormem
Olho a janela
Cada um leva seu sonho
E as horas passam
Sem dùvidas e sem  ânsia

A lua some em trevas fulgurantes
E na erma escuridâo
Abro os olhos na doçura desta paz
Que permite trânsito livre
E silenciosas estrêlas  brilham insensíveis

Na quietude descubro um canto mudo
Nâo percebido mais ouvido
E bebo desta fonte
Sem cansaço sem màgoas e pranto
Maria Socorro Costa
Enviado por Maria Socorro Costa em 11/02/2009
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