Solidão
Solidão!
Nas noites frias fico ao nada procurar
A chuva que cai no telhado,
A lagrima que escorre na minha face
Os batidos do relógio na parede
A escuridão do meu quarto
O silêncio, o silêncio
Ninguém está aqui
To sozinho,
Sozinho escutando meu próprio eco
Meu coração bater!?
Perdido sem ninguém ao meu lado
Chorando, escrevendo
Falando da minha dor
Expressando minha vontade de ser feliz
Fingindo ser o que não sou
Faço minhas próprias musicas
Com acordes de tristeza, sobre a melodia da dor
A loucura me consome, enquanto você não vem
A ausência me da esperança
E esse mesmo sentimento de que todo labirinto não tem fim
Fazem parte de mim
Sinto-me só!
Vivo das noites pra poetizar,
A cada verso uma lembrança, uma saudade
Meu coração está sangrando
Minha alma não me pertence mais
O silêncio! o silêncio
Este é meu roteiro
No teatro da vida
Vou andando descalço
No chão cheio de cacos, cheio de espinhos
Vou andando sozinho
Deixando pegados
Que o tempo cruel apaga
Passo de poeta solitário
Que vive esse louco e compulsivo desespero
Sem rumo sem caminho
Apenas triste e sozinho!