Solidão

Solidão!

Nas noites frias fico ao nada procurar

A chuva que cai no telhado,

A lagrima que escorre na minha face

Os batidos do relógio na parede

A escuridão do meu quarto

O silêncio, o silêncio

Ninguém está aqui

To sozinho,

Sozinho escutando meu próprio eco

Meu coração bater!?

Perdido sem ninguém ao meu lado

Chorando, escrevendo

Falando da minha dor

Expressando minha vontade de ser feliz

Fingindo ser o que não sou

Faço minhas próprias musicas

Com acordes de tristeza, sobre a melodia da dor

A loucura me consome, enquanto você não vem

A ausência me da esperança

E esse mesmo sentimento de que todo labirinto não tem fim

Fazem parte de mim

Sinto-me só!

Vivo das noites pra poetizar,

A cada verso uma lembrança, uma saudade

Meu coração está sangrando

Minha alma não me pertence mais

O silêncio! o silêncio

Este é meu roteiro

No teatro da vida

Vou andando descalço

No chão cheio de cacos, cheio de espinhos

Vou andando sozinho

Deixando pegados

Que o tempo cruel apaga

Passo de poeta solitário

Que vive esse louco e compulsivo desespero

Sem rumo sem caminho

Apenas triste e sozinho!

Diêgo Vinicius
Enviado por Diêgo Vinicius em 09/02/2009
Reeditado em 01/02/2011
Código do texto: T1430746
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