O CASEBRE DA ESTRADA
Forasteiro, que pela estrada deserta passa,
ao olhar meu casebre, com a chaminé sem fumaça,
não estranhe, se não ver a lamparina acesa.
Durante a noite verá que aqui reina a escuridão,
notará, que está morando comigo a solidão,
não me chame, caminheiro, respeite minha tristeza.
Vai te parecer, que ninguém mais mora aqui,
o único som que ouvirá, será o piado da jurutí,
que aqui ficou, no lugar de um antigo violão.
Caminheiro, ao ver em meu casebre tudo apagado,
lembre se que aqui está morto meu passado,
está tudo coberto, com o manto da recordação.
Caminhe, não fica olhando para minha cabana,
não precisa saber, que está comigo a sorte tirana,
continue andando, esse casebre voce nunca olhou...
Ande, respeite o silêncio do seu morador,
deixe- o sozinho, esta chorando por um amor,
deixe-o, vá, a cabana também com ele chorou.
Vá, caminheiro, continue com sua jornada,
não olhe mais, para a tristeza dessa morada,
veja que está sem vida até a silvestre flor.
Por uns dias, não verá aqui nenhum clarão,
está recusando a acender, o meu humilde fogão,
todos estão respeitando, a minha dor.
Forasteiro, que pela estrada esta passando,
se ouvir o som de alguém que está chorando,
vá em frente, caminhe e deixe a casinha quieta.
Deixe-a no silêncio, na solidão da curva sombria,
sobre a tristeza, no futuro, poderá ler numa poesia,
por que o habitante desse casebre, e um poeta.
Forasteiro, que pela estrada deserta passa,
ao olhar meu casebre, com a chaminé sem fumaça,
não estranhe, se não ver a lamparina acesa.
Durante a noite verá que aqui reina a escuridão,
notará, que está morando comigo a solidão,
não me chame, caminheiro, respeite minha tristeza.
Vai te parecer, que ninguém mais mora aqui,
o único som que ouvirá, será o piado da jurutí,
que aqui ficou, no lugar de um antigo violão.
Caminheiro, ao ver em meu casebre tudo apagado,
lembre se que aqui está morto meu passado,
está tudo coberto, com o manto da recordação.
Caminhe, não fica olhando para minha cabana,
não precisa saber, que está comigo a sorte tirana,
continue andando, esse casebre voce nunca olhou...
Ande, respeite o silêncio do seu morador,
deixe- o sozinho, esta chorando por um amor,
deixe-o, vá, a cabana também com ele chorou.
Vá, caminheiro, continue com sua jornada,
não olhe mais, para a tristeza dessa morada,
veja que está sem vida até a silvestre flor.
Por uns dias, não verá aqui nenhum clarão,
está recusando a acender, o meu humilde fogão,
todos estão respeitando, a minha dor.
Forasteiro, que pela estrada esta passando,
se ouvir o som de alguém que está chorando,
vá em frente, caminhe e deixe a casinha quieta.
Deixe-a no silêncio, na solidão da curva sombria,
sobre a tristeza, no futuro, poderá ler numa poesia,
por que o habitante desse casebre, e um poeta.