POEMA FEITO ÀS 4 E 43 DA MANHÃ.
Não me sinto grogue.
Agora há pouco folheei o Umberto Eco-mor e numa olhadela descobri o assassino
Parece que os 22 nem fazem peso. Nem aos 7 eu era assim.
Ficaram surpresos os agitadores de sábado à noite (domingo de manhã), quando, com força incomum para aquele período do dia, gritei com eles e trinquei as taças de cristal que traziam.
Não! Não quero o café com conhaque. Dê-me um lápis e estarei servido. Guardanapo sempre trago comigo. Sem travesseiros, penso melhor.
Acaso precisem de mim, estarei limpando o quintal.
Fecharei as portas dos quartos.
Pesadelos tiram-me a concentração.