MEMÓRIA DA LARGA PEDRA
Quantas pedras minhas,
serão precisas para desalongar
essa tua cratera incompreendida,
a aranha arranha a madrugada silenciosa
e uma luz de subúrbio faz-se intensa
na carne navalhada,
soliário voo do pássaro urbano...
Há imagens imetafórica neste quarto tediodo,
E minhas mãos não conseguem tocá-las
Vejo aquela nuvem passo a passo engravidar,
O vento sopra um sopro turbilhado,
E cavalos alados fazem festa no meu sono.
Ó, meu amor...
deixai-me dormir consigo.
Quantas pedras minhas,
serão precisas para desalongar
essa tua cratera incompreendida,
a aranha arranha a madrugada silenciosa
e uma luz de subúrbio faz-se intensa
na carne navalhada,
soliário voo do pássaro urbano...
Há imagens imetafórica neste quarto tediodo,
E minhas mãos não conseguem tocá-las
Vejo aquela nuvem passo a passo engravidar,
O vento sopra um sopro turbilhado,
E cavalos alados fazem festa no meu sono.
Ó, meu amor...
deixai-me dormir consigo.