Nefasta solidão...

Machuca por dentro, maltrata o coração...

Lágrimas que não cessam, castigo interminável, angústia, depressão...

Momentos para cair no esquecimento, tristeza sem fim...

Saudades, lamentações, vida por um triz...

Abandonado (a), carente, querendo colo, calor...

Quem nunca se sentiu solitário e quase morreu por amor?

O sol é escuro, a chuva não alivia a dor...

Paredes viram monstros, luzes não iluminam, espelhos se espedaçam, tudo perde o valor...

As mãos trêmulas não escondem o sofrimento...

Olhos inchados mostram o incessante tormento...

Infelicidade no ápice, falta de carinho, falta de atenção...

O planeta não tem graça, nefasta solidão...

Conversando com Deus, os ânimos retornam...

A vida renasce, as cores voltam, supera-se a ingratidão...

Senhor, obrigado, a ti entrego meu viver...

Felicidade, prazer! Uma nova oportunidade vou aproveitar...

Ver o mundo com outros olhos, infinitamente amar e perdoar...

Rodrigo Murad Vitoriano
Enviado por Rodrigo Murad Vitoriano em 29/01/2009
Reeditado em 15/05/2009
Código do texto: T1410499
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