MADRUGADAS

Vagas são as noites,
que a solidão povoa,
tristezas como açoites,
ecos da dor que ressoa...

Silencio é companheiro,
na balada das horas,
um lamento inteiro,
mas, por quem choras?

São tantos desenganos,
um amor perdido,
odio que n`alma levamos,
amor no peito esquecido...

A densa escuridão,
a insonia triste latente,
a dor forte no coração,
realidades da gente...

O alívio, o descanso,
a paz em absoluto,
buscar no céu o remanso,
com uma alma em luto...

Vagas são as noites
sem seu vestígio,
sem este sofrer
sem esse eterno litígio!
Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 28/01/2009
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1409018
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