Sem dono, nem sonhos

E quando a alma de sua face

Tocar-me o rosto de tal zêlo

Farei de posto o meu maior gosto

Por seus braços nos espaços

Que tormentam meus laços

Entrelaço minhas feridas

Queridas pelo mundo

Esquecidas por um todo

Esquecido por meu pulsante.

Ante tal razão insana

Sana minha solidão perdida

Na ida de minha coragem

Para perto de sua garagem sentimental

Que no quintal de tal momento

O requerimento de meus dias

Estocam minhas dores sem valores

Queridos ardores da juventude

Na altitude de meus atos claros

Sem raros efeitos de reparos

Para anos sem dono, tristonhos

Sem dono, nem sonhos.

Yhasmin Vieira
Enviado por Yhasmin Vieira em 27/01/2009
Código do texto: T1407139
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