Sem dono, nem sonhos
E quando a alma de sua face
Tocar-me o rosto de tal zêlo
Farei de posto o meu maior gosto
Por seus braços nos espaços
Que tormentam meus laços
Entrelaço minhas feridas
Queridas pelo mundo
Esquecidas por um todo
Esquecido por meu pulsante.
Ante tal razão insana
Sana minha solidão perdida
Na ida de minha coragem
Para perto de sua garagem sentimental
Que no quintal de tal momento
O requerimento de meus dias
Estocam minhas dores sem valores
Queridos ardores da juventude
Na altitude de meus atos claros
Sem raros efeitos de reparos
Para anos sem dono, tristonhos
Sem dono, nem sonhos.