Devaneios Noturnos III
Manipulam-me papel e caneta.
Exigem de mim, pobre eu desorientado, uma resposta.
Esforços em vão, rascunhos de idéias já apagadas (desorientadas).
As palavras em várias formas.
Seus olhos maliciosos em minha mente.
O sorriso agora perdido...
Manipula-me minha sanidade.
Meu desejo de expressar-se, mostrar-se ao mundo.
Tentativas em vão de ser além do que posso ser.
Me diz que amor em suas várias formas já foi provado,
E perdeu-se muito nos sorrisos e olhos tão distantes.
Manipulo-me e disfarço.
Os delitos contínuos deposito na mente, no papel e caneta.
Ensaios perdidos sob árduas palavras ditas.
O Amor esquecido, os olhos caídos e o sorriso morto.