MEDO

MEDO

Insensitivas vagueiam

luzes de uma noite estelar.

Há cintilações de bilhões de estrelas,

quais diamantes impossíveis,

como olhares de vigias,

que me enchem de medo.

À sombra do meu corpo, no vazio do meu quarto,

a sombra do seu corpo eu sinto que se acasala.

Mas eu fujo desse sexo impossível

porque a noite vigilante me censura.

Pablo Calvo
Enviado por Pablo Calvo em 12/01/2009
Código do texto: T1380388
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