O inventor

Na calada da noite

O inventor

Brinca com seu teatro de sombras

Criando um mundo

E meus fantasmas.

Assisto minhas fantasias

Minhas sombras

E seus cem números de dança

Na calada da noite

E contra o pano branco da mente

As esculturas de luz

A contar mil histórias: de chapeuzinhos e seus lobos maus.

E nenhum lenhador.

A noite se esvai

E o inventor e seus fantasmas

Já não existem mais.