Náo há de existir...
Silêncio mais obscuro...
Que o de minha alma.

O corpo vive e segue sua rotina..
Mas em algum momento...
No dobrar das mangas

Na inexistência de um sonho a viver...
O prazer das lembranças.

Irá debilitar...
Abalar e determinar...
O corpo e alma em silêncio.

Num encontro ao vazio...
Escuridão sem graça.

Meu olhar...
Encontra-se nessa verdade.

Olhando...Olhando...
A procura de um sinal.

Que possa por fim...
Ao meu pensar cinéreo.

Abandonar...
Essa tristeza que me cerca.

Com algo a querer me tocar..
Fazendo-me acreditar...
Que o amor acabou.

Mas não o viver...
Que vejo o Sol me acordar.

Romilpereira

 



 








 
ROMILPEREIRA
Enviado por ROMILPEREIRA em 06/01/2009
Reeditado em 01/03/2015
Código do texto: T1371432
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