Náo há de existir...
Silêncio mais obscuro...
Que o de minha alma.
O corpo vive e segue sua rotina..
Mas em algum momento...
No dobrar das mangas
Na inexistência de um sonho a viver...
O prazer das lembranças.
Irá debilitar...
Abalar e determinar...
O corpo e alma em silêncio.
Num encontro ao vazio...
Escuridão sem graça.
Meu olhar...
Encontra-se nessa verdade.
Olhando...Olhando...
A procura de um sinal.
Que possa por fim...
Ao meu pensar cinéreo.
Abandonar...
Essa tristeza que me cerca.
Com algo a querer me tocar..
Fazendo-me acreditar...
Que o amor acabou.
Mas não o viver...
Que vejo o Sol me acordar.
Romilpereira