Mar Alto de Solidão

Mar de Solidão

A madrugada desponta e eu aqui sem você

Ensina-me em que porto atracar minha nau

Já tão cansada das lambadas em alto mar

Das tempestades em pélago agitado apanhou

Sem ancoras, sem remo vaga ao sabor das marés

Aprisionada em meio a águas revoltas perigosas

Sem bóias nem coletes me agarro ao leme

Não há bússolas ou mapas meu destino, desconheço.

São ondas que vem e que vão a me conduzir

Terra firme! Por favor, em seus braços, grito em vão

Lágrimas se confundem com as gotas do oceano

Meu chão me submerge, meu céu me afoga

Ensina- me o rumo a tomar, seja meu farol

Lance cordas, atraca-te a mim e me ajuda aportar

Venha ao tombadilho e resgata-me seja meu pirata

Choro porque temo amanhecer mais uma vez sem você.

Flor de Laranjeira

6 de janeiro 02:44

Flor de Laranjeira
Enviado por Flor de Laranjeira em 06/01/2009
Reeditado em 10/01/2010
Código do texto: T1369886
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