ADEUS SOLIDÃO!

Até quando suportara no peito

Tanta dor, agonia e saudade

Relembrar sempre aquilo que foi feito

tudo que te sobreveio, desde a tenra idade

Até quando, a ferida ficara sem cicatrizar

Passado já tantas coisas; coisas boas será?

Talvez nem tudo foi ruim, coisas boas a perpetuar

na mente, no canto absoluto, só meu.

Não pense que não sofri, ou que não sofro.

Pois por ti meu rosto ainda se inunda,

com aquelas lágrimas, mais vai passar

Tenho ajuda, amigos pra me consolar

Vencerei certamente este último desafio

Ultrapassar a barreira da navalha o fio

E quero que fique de pé, não caia!

Pois meu triunfo, quero ver que provará.

Agora aliviado, o coração bate mais calmo

E os olhos já não consigo dominar,

Aos poucos se fecham, por tantas noites

Que não tiveram chance de descansar

Foi-se a lágrima!

Foi-se a dor!

Foi-se a tua chance

De obter o meu amor,

Agora que chegou o alívio,

quero que vá se embora.

Vai que aqui não tem mais

lugar par ti, vai solidão.

ADEUS.