INCOMPREENSÃO

É como o breu das trevas

perante a luz,

no íntimo, as sombras que me conduz..

Apagam-se a luz das estrelas,

ofuscando a luz da verdade,

sob o nevoeiro da maldade.

Em soluços, sofro ao recordar,

as promessas de amor,

tantos carinhos, para sempre me amar.

Suaves ternuras

repousavam em meu coração,

pensamentos sem expressão

novamente a solidão...

No inconsciente, a fome do pecado,

exigências,

obscurecendo o passado

mente inquieta, sonhos atormentados.

Tuas falsas juras, minhas desventuras,

tuas alegrias e fantasias

enganos mil, que se esvaem,

num turbilhão de anseios inúteis

que roubam sua vida, seu amor

seu encanto, seu brilho, sua ilusão.

No fim da vida,

a culpa, pela sua incompreensão.

Elio Moreira
Enviado por Elio Moreira em 01/01/2009
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