INCOMPREENSÃO
É como o breu das trevas
perante a luz,
no íntimo, as sombras que me conduz..
Apagam-se a luz das estrelas,
ofuscando a luz da verdade,
sob o nevoeiro da maldade.
Em soluços, sofro ao recordar,
as promessas de amor,
tantos carinhos, para sempre me amar.
Suaves ternuras
repousavam em meu coração,
pensamentos sem expressão
novamente a solidão...
No inconsciente, a fome do pecado,
exigências,
obscurecendo o passado
mente inquieta, sonhos atormentados.
Tuas falsas juras, minhas desventuras,
tuas alegrias e fantasias
enganos mil, que se esvaem,
num turbilhão de anseios inúteis
que roubam sua vida, seu amor
seu encanto, seu brilho, sua ilusão.
No fim da vida,
a culpa, pela sua incompreensão.