LEMBRANÇAS
Era só mais uma tarde de primavera.
As crianças brincavam no quintal em meio ao cheiro doce e inebriante das damas-da-noite plantadas rente ao muro velho.
O final de tarde, parecia ter uma atmosfera lúdica, quase transcendental.
Algumas pessoas passavam pela rua tão envoltas em suas conversas, que nem percebiam que o sol apresentava um espetáculo obtuso entranhado em nuvens rosáceas e amarelas.
Seus raios, no final de tarde, chegavam tão longe quanto possível, mas improvável.
Pincelavam pontos rubro-dourados nas janelas onde as pessoas desavisadas observavam a algaravia das crianças nos quintais.
Ali, parado, sentindo o cheiro da prévia crepuscular, pensei em tudo que acontecera nos últimos meses.
Estranho. Não me arrependi sequer de nenhum passo, mesmo no instante em que acordei do transe e percebi que o sol ainda estava comigo, mas o resto, já tinha partido pra nunca mais.
Nós somos as escolhas que fazemos - hoje e sempre...
Era só mais uma tarde de primavera.
As crianças brincavam no quintal em meio ao cheiro doce e inebriante das damas-da-noite plantadas rente ao muro velho.
O final de tarde, parecia ter uma atmosfera lúdica, quase transcendental.
Algumas pessoas passavam pela rua tão envoltas em suas conversas, que nem percebiam que o sol apresentava um espetáculo obtuso entranhado em nuvens rosáceas e amarelas.
Seus raios, no final de tarde, chegavam tão longe quanto possível, mas improvável.
Pincelavam pontos rubro-dourados nas janelas onde as pessoas desavisadas observavam a algaravia das crianças nos quintais.
Ali, parado, sentindo o cheiro da prévia crepuscular, pensei em tudo que acontecera nos últimos meses.
Estranho. Não me arrependi sequer de nenhum passo, mesmo no instante em que acordei do transe e percebi que o sol ainda estava comigo, mas o resto, já tinha partido pra nunca mais.
Nós somos as escolhas que fazemos - hoje e sempre...