O amanhecer das brumas

Como o que não é pode ser?

E o que é, se tornar dúvida?

naquelas brumas vazias não há tanta solidão

pois nelas existem o medo e a coragem

enfrentá-las e descrobir quem és.

E as Ás águas? Onde estão?

Sabe-se lá aonde, encontram os barcos?

não sei não.

Mas que confusão, tudo tão mistério

mistério como ti

O que fazes aqui?

Não faço nada não.

Mas então como sair?

Não à saída,

E como entrei? Só o senhor sabe

Mas não é você, mas seu senhor.

Meu senhor? Sim meu senhor

É dele que as brumas vem.

Vem prá que?

Pra ensinar.

Mas o que a de ensinar?

A não ter medo

Do que?

do que não se vÊ.

Gerson Firmino
Enviado por Gerson Firmino em 22/12/2008
Código do texto: T1349065
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