O amanhecer das brumas
Como o que não é pode ser?
E o que é, se tornar dúvida?
naquelas brumas vazias não há tanta solidão
pois nelas existem o medo e a coragem
enfrentá-las e descrobir quem és.
E as Ás águas? Onde estão?
Sabe-se lá aonde, encontram os barcos?
não sei não.
Mas que confusão, tudo tão mistério
mistério como ti
O que fazes aqui?
Não faço nada não.
Mas então como sair?
Não à saída,
E como entrei? Só o senhor sabe
Mas não é você, mas seu senhor.
Meu senhor? Sim meu senhor
É dele que as brumas vem.
Vem prá que?
Pra ensinar.
Mas o que a de ensinar?
A não ter medo
Do que?
do que não se vÊ.